quarta-feira, 7 de dezembro de 2011


“Alguma coisa aconteceu comigo. Alguma coisa tão estranha que ainda não aprendi o jeito de falar claramente sobre ela. Quando souber finalmente o que foi, essa coisa estranha, saberei também esse jeito. Então serei claro, prometo. Para você, para mim mesmo. Como sempre tentei ser. Mas por enquanto, e por favor, tente entender o que tento dizer.”

Caio Fernando Abreu

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Não sei


Perdi a destreza de falar com as pessoas, ou talvez elas não queiram me ouvir. Muitas vezes sou cruel com as palavras, mas não é por maldade...
Sou um pouco realista demais, sincera demais... Mais não é por mal.
Só perdi o jeito.

quarta-feira, 22 de junho de 2011


Você olha pra cima com o intuito de não chorar. Repete a si mesma “eu sou forte, eu sou forte...”, respira fundo e continua em frente porque foi isso que lhe sobrou... Seguir em frente, pra não se afundar ainda mais.

sexta-feira, 10 de junho de 2011


Você se cansa de amores incompletos, de amores platônicos, de falta de amor, de excesso disso e daquilo. Se cansa do “Apesar de”. Se cansa do rabo entre as pernas, da sensação de estar sendo prejudicado, se cansa do “A vida é assim mesmo”. Você se cansa de esperar, de rezar, de aguardar, de ter esperanças, cansa do frio na barriga, cansa da falta de sono. Você se cansa da hipocrisia, da falsidade, da ameaça constante, se cansa da estupidez, da apatia, da angústia, da insatisfação, da injustiça, do frenezi, da busca impossível e infinita de algo que não sabe o que é. Se cansa da sensação de não poder parar.
(Pc Siqueira)

terça-feira, 24 de maio de 2011


Vai menina, fecha os olhos. Solta os cabelos. Joga a vida. Como quem não tem o que perder. Como quem não aposta. Como quem brinca somente.

Caio Fernando Abreu

segunda-feira, 18 de abril de 2011

De agora em diante meu novo lema é que se dane!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Eu me irrito...

Eu me irrito com a voz da minha mãe. Eu me irrito com as varias perguntas da minha avó. Eu me irrito com o andar do meu avô. Eu me irrito com meus vizinhos fofoqueiros. Eu me irrito com os malditos cachorros dos meus vizinhos. Eu me irrito por não saber Química, Física e Matemática. Eu me irrito por não assistir aula à tarde. Eu me irrito por voltar a pé no sol quente e fica com marca da blusa. Eu me irrito quando pessoas estranhas vêm falar comigo. Eu me irrito por querer estudar mais e o cansaço não deixa. Eu me irrito por 24 horas não serem suficiente pra mim. Eu me irrito com meus olhos, por ficarem embaçando e não me deixarem ler. Eu me irrito por não conseguir fazer um resumo com menos de três paginas. Eu me irrito por ser tão perfeccionista. Eu me irrito por não conseguir fazer uma redação facilmente. Eu me irrito por me irritar com tudo isso!

quarta-feira, 23 de março de 2011


"...Mas na verdade, aquelas pessoas que riem demais, no fundo, são aquelas que experimentaram a pior de todas as dores."

sexta-feira, 18 de março de 2011

Preto e Branco


Se você fosse comparar a vida com uma tapeçaria, a minha sempre foi colorida. Com linhas vibrantes de meus amigos e familiares, algumas mais vibrantes que outras, mas sempre foi tão colorida... Mais como dizem a “vida da voltas” e a minha tapeçaria foi virada, debaixo dela estava preto e branco, de duvidas e preocupações, algumas linhas em tom de cinza, de frustrações. É desanimador não ver mais colorido, talvez seja por isso que não consiga desvirar a tapeçaria e voltar como era antes.

Sabe quando você não quer fazer nada? A TV não tem mais graça, o computador não te distraia mais e as pessoas pararam de ser interessantes. Essa sou eu hoje, frustrada, desanimada... O mundo perdeu sua cor.

Mais não pedi a esperança, ainda fraca dentro de mim, de que eu consiga ver colorido novamente. Enquanto isso não me acontece vou vivendo assim, num mundo preto e branco.

domingo, 13 de março de 2011

"Melhor que ser estranho, é ser estranho com alguém."

sexta-feira, 11 de março de 2011

1.8 outonos se passaram

Era uma noite chuvosa do dia 11 de Março que abri meus olhinhos pela primeira vez, para esse mundo caótico. A partir dai que eu encantei a todos com a minha simpatia e beleza (oi?).
Nunca fui a mais bonita, nem a mais bem vestida, na verdade eu sempre fui meia palhaça e a me vestir igual a uma também. É claro, influenciada pela minha adorável mãe. Nunca tive muitos amigos, aqueles que tinha bastavam para mim. Sempre vivia com um sorriso parafusado na cara.
Era a única defesa que eu tinha, mas isso não quer dizer que não sou feliz, só que muitas vezes sorrisos confundem as pessoas (ainda acho que é uma boa arma pra pessoas pouco confiáveis de plantão).
Sinto falta de ficar na rua brincando de esconde esconde, de barbie sem preocupação alguma. Alias, as únicas preocupações eram de terminar o dever de casa a tempo para assistir Chaves. Hoje tenho uma peso uma pouco maior nas minhas costas. As coisas mudaram, eu cresci, meus sonhos e vontades mudaram, alguns amigos também e sem falar na aparência que melhorou muito. E acredito que vão continuar mudando, porque mesmo que mudanças venham com o sentimento de medo na bagagem é sempre bom dar uma renovada para não cair na monotonia.


enfim, PARABÉNS PRA MIM!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Pequenas maravilhas



"...Por aqui, no entanto, não olhamos para trás por muito tempo.
continuamos a avançar, abrindo novas portas e fazendo coisas novas, porque somos curiosos...
E a curiosidade continua nos conduzindo por caminhos novos."
Walt Disney
(Siga em frente!)

terça-feira, 1 de março de 2011

Jeans


Não era pra ser tão difícil assim. Era?
Não, é claro que não. Eu tinha que escolher uma, só uma, e acabei entre duas. Ok, tudo bem foram três ou talvez quatro, não importa, porque eu precisava somente de uma. SÓ UMA.
A vendedora já tava me olhando de cara feia, ou ela já tivesse a cara feia, não que eu tenha reparado minha concentração estava voltada pra o jeans. O problema era que eu tinha que experimentar e eu odeio provar roupa naquelas cabines pequenas e claustrofóbica. Sei lá parece que se você se mexer muito a cabine vai virar com você dentro e quando você cair pra fora dela todo mundo vai te ver de calcinha. Enfim, tive que experimentar as calças, detalhe o ar condicionado devia estar no mínimo, porque tava muuuuuuuito calor, ou eu que estava me sentindo sufocada. As calças não entraram isso mesmo não passaram das coxas. Eu fiquei lá parada com a calça arriada pensando como não servem eu emagreci 2kg, como não entravam nem uma. Decepcionada, suada e com fome desisti de comprar a calça.
Retirando-me da loja ouvi a mesma vendedora de cara feia dizendo para outra cliente que as formas das calças eram menores que a maioria, ou seja, tinha que experimentar o numero maior do que você usa.
Claro que eu voltei lá e fiz a mulher de cara feia engolir as calças. Ta não fiz isso, mas não vou dizer que não passou pela minha cabeça.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Nada em mim foi covarde, nem mesmo as desistências: desistir, ainda que não pareça, foi meu grande gesto de coragem.

Caio Fernando Abreu