sábado, 20 de março de 2010

Pombinhas


Ela andava sem nem dar atenção às pessoas a sua volta. Olhava para as árvores.
Uma dica que sua professora de Artes tinha falado. Curiosa, começou a seguir sua caminha olhando para cima, descobriu um mundo novo, rico e lindo. Maravilhada com o suave pousar de pássaros em seus ninhos, a sincronia das folhas ao balançar com o vento, filhotinhos gritando de seus ninhos pelas suas mães.
Distraída não reparou na pombinha que pousava em um fio de rede elétrica bem em cima de sua cabeça. Com a artilharia armada, soltou seu explosivo, ela é claro sem nem notar foi atingida em cheio em seu casaco, olhou para cima de sua cabeça e viu a pombinha em retirada com medo talvez de levar uma pedrada.
Com nojo de si mesmo continuou sua caminha uma pouca mais atenda com pombinhas inimigas que estivessem com dor de barriga por ai.

Refugio

Cansada demais,
Sem animo pra nada;
Ela só quer deitar em sua cama e se afundar no edredom;
Ficar ali no seu refugio, que ela própria criou pra fugir um pouco desse mundo caótico em que vive.

terça-feira, 16 de março de 2010

Luz


Obrigada a se afastar de todos, por um erro.
Nunca teve chance de se desculpar. Foi julgada e condenada.
Preço da pena: viver na escuridão com as ratazanas. Com a tristeza consumindo, sufocando, matando...
Tinha esperança de um dia retornar a ver a luz. Covarde demais para fugir, culpada demais para perdoar – se. Suas únicas confidentes eram as ratazanas, mas ratazanas gostavam de escuro, ela não. Perdeu – se a esperança.
Com a vida a um fio, apareceu um camundongo, dizendo – se um cavalheiro, coragem tinha de sobra. Era isso que lhe faltava. Camundongos gostavam de luz.
O pequeno cavalheiro lhe trouxe esperança de novo, e com isso o perdão. E assim voltaria para luz deixando as ratazanas para trás.




Inspiração do filme: O corajoso ratinho Despereaux.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Tempo

É a gente nasce, cresce e depois morre.
As vezes não nessa seqüência, mais é sempre assim.
Ai as horas vão passando, os dias, as semanas, os meses e por fim os anos.
Tão engraçado esse tal de tempo, passa tão rápido que da ate um friozinho na barriga.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Dor

Essa saudade que me sufoca
Deixa-me pra baixo.
Não sei disser por que sinto tanta falta.
Sentimento de perda me consome,
Lagrimas
Lagrimas
E mais lagrimas.
Queria eu arrancar meu coração com minhas próprias mãos
Talvez assim a dor parasse.





Sim hoje meu Eu – lírico esta pra baixo!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Cansei!
Talvez seja o tempo, calor demais me irrita;
Talvez seja a escola, muita coisa pra assimila,
Não sei...!
Só cansei.